INVENÇÕES E CURIOSIDADES

Conheça o autor da foto mais famosa do Windows XP

Até pouco tempo, acreditava-se que a "Bliss" era uma montagem. Mas a foto é verdadeira e segundo seu autor, Chuck O’Rear, não houve nenhum tipo de manipulação.

"Bliss": segundo O’Rear, a foto foi feita na região de Napa Valley, ao norte de São Francisco, no mês de janeiro de 1996

São Paulo - Um dos papeis de parede mais famosos, e sem dúvidas a foto mais vista em todo o mundo, é a imagem padrão do Windows XP com um belo gramado verde e céu azulado.

Até pouco tempo, acreditava-se que a imagem, batizada de “Bliss”, era uma montagem. Mas a foto é verdadeira e segundo seu autor, o fotógrafo da National Geographic Chuck O’Rear, não houve nenhum tipo de manipulação da mesma.

Como parte das celebrações do fim do Windows XP, aMicrosoft divulgou um vídeo onde o fotógrafo explica como foi o processo de criação da imagem e como ela chegou até a empresa.

Segundo O’Rear, a foto foi feita na região de Napa Valley, ao norte de São Francisco, no mês de janeiro de 1996, que, por ser período de inverno, deixa a grama mais verde e o céu mais claro e azulado.

O fotógrafo estava na estrada Highway 12 (coordenadas 38.248966, -122.410269) indo visitar sua namorada na época, quando se deparou com um cenário perfeito de paisagem e iluminação.

Encostou seu carro, montou o tripé e capturou quatro imagens similares no local. Para fotografar utilizou uma câmera analógica de médio formato Mamiya RZ67 com filme colorido da Fujifilm.

“O tamanho do formato da câmera em conjunto com o tipo do filme fizeram a diferença e acredito que ajudaram a fotografia do ‘Bliss’ se sobressair ainda mais. Acho que se tivesse utilizado um filme de 35mm não teria alcançado o mesmo efeito”, disse O’Rear.

Após capturar a imagem, O’Rear entrou em contato com a Microsoft para oferecê-la, mas sem nem mesmo saber se a empresa procurava por uma fotografia.

Mas, para sua surpresa, a Microsoft retornou alguns anos depois — o Windows XP foi lançado no final de 2001 — e negociou a compra dos direitos totais da foto.

Um acordo entre O’Rear e a Microsoft não permite que ele divulgue quanto a empresa pagou pela imagem. Mas segundo o fotógrafo, o valor foi “extraordinário”.

De acordo com O’Rear, trata-se da segunda foto mais cara paga para um fotógrafo vivo — a primeira foi a imagem do ex-presidente americano Bill Clinton abraçando sua ex-secretária Monica Lewinsky.

Para se ter uma melhor dimensão do valor pago pela imagem, O’Rear afirmou que quando tentou enviar a foto para a Microsoft utilizando um serviço de correio, a mesma não pode ser aceita devido ao seu alto valor. A solução? A empresa precisou pagar uma passagem de avião para que o fotógrafo fosse pessoalmente levar a foto.

Carregador Portátil a Energia Solar: 
O nome da novidade se chama SolBat II. Esse carregador utiliza a energia solar para recarregar aparelhos como celulares e Mp3 Players. O SolBat II pode ser acoplado em mochilas ou pendurado no vidro do carro. O aparelho possui uma bateria interna de 1500mA que armazena energia. Sinais de ‘charge in’ e ‘charge out’ mostram quando o aparelho está sendo carregado ou carregando outro equipamento, respectivamente. Ah! Ele ainda possui uma saída USB. O preço do SolBat II é de US$30.

Google inaugura mais um escritório no Brasil

O Google é uma das empresas mais desejadas para se trabalhar, isso porque a companhia é considerada uma das melhores empregadoras do mundo. A disputa por uma vaga não se deve “apenas” ao plano de carreira e consecutivamente bom salário, mas sim também pelo fato da companhia possuir uma estrutura de dar inveja, proporcionando ao colaborador um ambiente de trabalho aconchegante e incentivador.

No inicio desse mês (15), o Google apresentou seu novo endereço na grande São Paulo. Com o espaço maior do que o anterior, cujo funcionamento continuará e não há prazo para deixar de existir, o espaço possui três andares e capacidade para abrigar mais funcionários. E claro, uma das características mais conhecidas dos escritórios do Google, com suas salas de lazer e descanso, com almofadas, vídeo games, redes, e até mesmo frutas frescas e servidas gratuitamente para seus funcionários não poderia deixar de faltar.

De acordo com Presidente do Google no Brasil, Fábio Coelho, as instalações de São Paulo já possuem mais de 400 funcionários, com o escritório de Belo Horizonte esse número passa para 500 no total.

O Google sem dúvida é uma companhia valiosa. Com mais de 100 bilhões de buscas por mês, a empresa acredita que sua ferramenta de busca ainda oferece a melhor experiência de pesquisa, além de oferecer dados de linguagem, informações sociais e painel do conhecimento. No segmento dos celulares, o buscador também se destaca ao bater, recentemente, um recorde de 25 bilhões de downloads no Google Play.

 microscópio de papel amplia imagens em até 2000 vezes

Feito de papel e com custo de cinquenta centavos de dólar, o Foldscope é um microscópio que permite detectar 12 tipos de doença.

Um pedaço de papel colorido, dobra daqui, dobra dali e surge um potente microscópio que funciona como projetor e é capaz de ampliar imagens em até 2000 vezes. Com esta inovação, Manu Prakash pretende mudar o mundo.

Prakash é professor assistente de bioengenharia na Universidade de Stanford, nos EUA. Ele é o inventor do Foldscope, um resistente microcóspio dobrável de papel que custa cerca de 50 centavos de dólar.

Desse total, 17 centavos correspondem às lentes esféricas presentes no dispositivo, que permitem a projeção ampliada de imagens, tornam o microscópio mais barato e são tão eficientes quanto os modelos usados atualmente nas áreas de saúde.

"Eles são pesados, grandes, difíceis de manter e muito caros", afirmou Prakash em relação aos microcóspios de hoje em apresentação do seu projeto no TED, famoso ciclo global de palestras.

12 doenças

Do tamanho de um marcador de página, o Foldscope tem versões específicas para detecção de 12 tipos de doenças - como esquitossomose, doença de chagas e malária.

"Só a malária mata um milhão de pessoas por ano", afirma Prakash. Por meio da nova ferramenta, ele espera antecipar o diagnóstico desse tipo de doença e, consequentemente, reduzir o número de mortes causado por elas.

O Foldscope rendeu ao cientista indiano prêmios como o concedido pela Fundação Bill e Melinda Gates. Agora, Prakash toca um projeto que vai distribuir 10 mil unidades da invenção a quem apresentar as melhores ideias que envolvam o uso microscópio de papel. Quem se inclui neste grupo pode acessar o site da iniciativa.